8 de dezembro de 2013

Carrie - A Estranha (2013)


Desde que eu vi a notícia de que estavam preparando esse remake, eu já garanti de ler o livro antes e acompanhar as notícias sempre. Trailer, teaser, bastidores, tudo! E hoje, em fim assisti ao remake da adaptação cinematográfica do sucesso de Stephen King, estrelado por Chlöe Grace Moretz.
Enquanto eu assistia o filme, eu ia anotando os lembretes de cada cena e no geral. Cada um foi dividido em 3 categorias, então vamos lá!

1. Atores e atuação (8,5)

Há uma certa semelhança na atuação desse elenco em comparação com o elenco de 1976 (adaptação original do livro). Dando ênfase a Chlöe Moretz por ter assumido tão bem o papel de menina deslocada, que é atormentada constantemente pelos colegas, com baixíssima auto-estima e submissa... o mesmo tipo de atuação que Sissy Spacek fez. Um porém na atuação de Moretz foi o fato de ela ter exagerado demais na atuação.

Judy Greer (Miss Desjardin) não atuou tão bem assim. Não como eu esperava, pelo menos. Outro atuação fraca foi a de Gabriella Wilde (Sue Snell). Às vezes ela parecia estar mais deslocada que a própria Carrie White.

Fora Clhöe Moretz, Julianne Moore fez um trabalho espetacular, como era de se esperar. Mais malvada que Margareth White, é quase impossível! Portia Doubleday interpretou mais que bem a "antagonista" (?) da história, Chris Hargersen. Pose, falas, entonação, atuação em si. Ela foi o pacote completo.

Em suma, os atores conseguiram com que eu sentisse empatia por seus personagens: sentindo pena, raiva, alegria, etc. Apesar de eu ainda estar meio inconformado com a escolha dos atores.

2. Direção, produção e adaptação (8,5)

Deram muita ênfase aos poderes telecinéticos de Carrie. Incluindo cenas, modificando algumas (não só quanto aos poderes de Carrie) que tem no livro. Também focaram no bullying (acho que é assim que se escreve!), talvez por estar bem presente no livro, como também por ser um assunto muito discutido hoje em dia.

Uma coisa que eu sempre friso nas minhas resenha são os diálogos incoerentes, mas aqui, o roteirista está de parabéns! Diálogos bem escritos (alguns até constam no livro). O que cada personagem fala está totalmente condizente com seu espaço na obra. Gírias, palavrões, tudo.

A inclusão de novas cenas foi um ponto fortíssimo aqui. Como foi citado: várias cenas em que Carrie usa seus poderes. Mas também temos cenas adicionais das garotas da escola, da Margareth White (sendo uma mãe psicopata) e dos outros personagens relevantes. Já que o filme é atual, aderiram às noas tecnologias em algumas cenas, o que não era possível na década de 70.

Outro ponto forte da direção é por ter adaptado tão fielmente a obra de Stephen King. Apesar de algumas alterações que fizeram nas cenas, tanto na ordem de aparição, quanto em outras coisas que só são perceptíveis quando você lê o livro e vai assistir ao filme. Bem que poderiam fazer um remake de "O Iluminado".

A direção ficou por conta de Kimberly Peirce.

3. O baile e os efeitos especiais (9,0)

Apesar de a maioria dos efeitos usados no filme serem e câmera e efeitos técnicos, a equipe está de parabéns! Cada efeito é mais bem construído que o outro. O baile é o ponto alto do livro, mas a adaptação realmente transformou ele no que ele é: um banho de sangue.

4. Considerações Finais

Média: 8,6
Eu realmente amei o livro, mas essa adaptação está sensacional. Chlöe Moretz com certeza conquistou seu papel de Carrieta White nos cinemas.

3 comentários:

  1. Sou fã da história do King. Achei essa adaptação boa, porem vou discordar da parte dos atores. Fora a (perfeita) Chloe e Juliane Moore, os outros atores são fracos de mais (pra não dizer outra coisa). No contexto geral, vale a pena :)

    http://cantinadolivro.blogspot.com.br

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  2. Ainda não li o livro... tenho um pequeno mal dever o filme antes do livro (porém isso ocorre pois descubro, depois que assisto o filme, que este foi baseado em um livro). Essa foi a melhor adaptação (sim eu assisti todas as outras). Concordo com o Carlos, Chloe e Juliane foram perfeitas, mas o resto do elenco foi um pouco fraco. Estou, sinceramente, louco por ler o livro. Finalmente (chega de falar demais) é um filme que não se pode perder. Fabulosamente maravilhoso.

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