Autor(a): R.J. Palacio
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 320 páginas
Número de Estrelas: 4 estrelas
Skoob: ExtraordinárioComprar: Submarino | Saraiva
Sabe aquele livro que todos recomendam porque adoraram e então você cria um certo receio de ler? Pois é! Extraordinário não foi assim kkkkk Eu já sabia que a leitura ia me surpreender, mas não sabia que ia ser tanto assim. Eu comprei ele no comecinho do ano, mas só agora eu tive paciência pra ler. Demorei três dia no total e foi uma leitura incomparável, digamos assim. É um livro surpreendente e incomparavelmente belo.
A história é basicamente essa. Ele é um livro de drama, mas não que não tem nenhum acontecimento que você possa considerar como o clímax da história. A história se mantém num ritmo constante desde a primeira até a última página, mas alguns ganchos (vou explicar mais sobre esses ganchos) fazem com quem você queira adiantar mais e mais a leitura.
O livro conta com capítulos curtinhos. Eu até me surpreendi quando o livro chegou e eu o folheei. Capítulos de metade de uma página são características da Arqueiro e não da Intrínseca, mas tudo bem. Cada capítulo é nomeado com uma palavra ou um fato importante sobre o que ele vai contar. O tamanho deles juntamente com a linguagem ajudam muito para que a história flua.
Pegue os rostos do Freddy Krueger, do Leatherface e do Jason Voorhes, junte numa bacia, mexa e você terá uma ideia de como é o rostinho do August. Ele mesmo diz que tudo o que você imaginar não chega aos pés de como ele é. Eu não vou dizer quais as síndromes que ele tem, porque eu estou com preguiça. E é esse o foco do livro. Afinal, um garotinho normal não conseguiria despertar tantos sentimentos assim nos que o rodeiam.
O livro é dividido em oito partes, cada parte contada por um personagem que tem contato direto com o Auggie. O livro todo é contado em primeira pessoa, ou seja, os pontos de vista vão se alterando. Isso, a deformação do August, o jeito como os personagens o descrevem, certos acontecimentos e algumas situações pelas quais ele tem que passar, fazem o livro ter um alto nível de sentimentalismo. Sentimentalismo, o qual, não conseguiu se manter até o final do livro, pelo motivo da evolução dos personagens.
Eu já vi muitas pessoas compararem esse livro a "A Culpa é das Estrelas." Antes eu até deixava passar, mas eu agora eu digo: eles não tem NADA a ver. Só pelo fato de os dois falarem de doenças? Vamos, mais argumentos! Cada um é extraordinário à sua maneira.
Eu encontrei alguns errinhos na revisão do livro, mas nada de mais. O livro também vai tratar de certos pontos importantíssimos: amizade, amor, amor-próprio, lealdade, etc. É uma leitura muito boa!, de verdade. Eu esperava mais, mas com certeza é um livro que super indico.
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