Autor(a): John Green
Editora: Intrínseca
Número de Estrelas: 5 estrelas
Número de Páginas: 288 páginas
Skoob: A Culpa é das EstrelasComprar: Submarino | Saraiva
A Intrínseca deveria fazer a mesma coisa que a Galera Record fez: relançar esse livro só que com uma capa mais bonita. Desculpem fãs, mas essa capa é o máximo do máximo infantil. Mas enfim, eu só estou postando essa resenha para movimentar o blog. Eu li esse livro ano passado, então essa é uma resenha atrasada. De lá pra cá, obviamente, minha opinião a respeito desse livro mudou. Apesar de, depois de ler esse livro, eu ter criado uma antipatia imensa pelo John Green, eu tenho que tirar meu chapéus para essa obra. O Markus Zusak estava certo quando disse que você vai rir, chorar e mais querer mais dessa história.
Bom, eu li esse livro em e-book e só depois de um bom tempo é que comprei o livro físico. Mas eu tenho que admitir que o tablet no qual eu estava lendo esse livro, ficou bastante molhado pelo fato de eu ter chorado horrores durante a leitura. Se você espera, como eu esperei, um livro com um clímax impactante e cheio de reviravoltas, pode esquecer. Esse livro mantém um livro bom e gostoso de se ler, mas às vezes esse ritmo é devagar quase parando. Em alguns momentos, o autor enrola demais na história.
Eu estava aqui procurando a sinopse do livro e vi uma descrição da escrita do autor, algo mais ou menos como "irreverente e cru". Com a primeira característica eu concordo plenamente. O livro é totalmente irreverente. O autor conseguiu criar personagens que é muito difícil não se apegar. Principalmente com o queridinho de uma geração: Augustus Waters. Os personagens adolescentes da obra são quase reais. A atitude, o palavreado, os gostos, etc., nesse ponto, o autor soube muito bem desenvolver.
Em relação a segunda característica ("cru"), eu vou ter que discordar. Sob meu ponto de vista, a narrativa ão tem nada de crua. Muito pelo contrário! Ela é totalmente sentimentalista e em certos momentos ela consegue ser até infantil. O autor brinca, ironiza e satiriza o câncer dos dois protagonistas e é aí onde você perde o foco da narrativa. O câncer começar a entrar na história como um "agente causador de acontecimentos". O autor só se lembra de mostrar o câncer quando a história está chegando na monotonia.
Mas aí você pode me questionar "O que você queria? É a Hazel que conta a história.". Claro! Concordo totalmente! E eu acho que isso foi um artifício que o autor usou para cativar os jovens. O livro é contado inteiramente sob o ponto de vista de Hazel. Uma garota doce, de início depressiva, mas que ao conhecer Augustus, descobre um novo motivo para viver e lutar todos os dias contra o câncer.
"Recentemente", a editora Intrínseca lançou o livro "A Estrela que Nunca Vai Se Apagar", escrito pela falecida jovem Esther Earl, a qual foi a inspiração de John Green para criar a personagem Hazel Grace. Em Junho será lançada a adaptação cinematográfica do livro. Veja o trailer abaixo!
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